A escolha do piso ideal para a indústria alimentícia exige atenção a diversas especificações técnicas e normas regulatórias. Por ser um setor que demanda altos padrões de higiene, segurança e resistência, os pisos devem suportar exposições mecânicas, térmicas e químicas, além de facilitar a limpeza e evitar contaminações.

Nesse artigo, você irá conferir todas as especificações para que os pisos da indústria alimentícia tenham maior durabilidade e não causem prejuízos à produção como um todo. Continue a leitura!

A fiscalização na indústrias alimentícias

No Brasil, qualquer indústria alimentícia que trabalhe com produtos de origem animal são fiscalizadas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), sob responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portanto, para que esses produtos possam ser comercializados no mercado brasileiro ou sejam exportados do país, é necessário ter o carimbo do SIF.

O SIF possui algumas diretrizes que envolvem todo o processo produtivo, incluindo as condições dos pisos para a indústria alimentícia. Segundo o decreto 9.013 de março de 2017 no Título IV, Capítulo I, art. 42, item XII, eles devem ser “pisos impermeabilizados com material resistente e de fácil higienização, construídos de forma a facilitar a coleta das águas residuais e a sua drenagem para seus efluentes sanitários e industriais”.

Além dos pisos, o decreto define diversas especificações para a indústria alimentícia que vale a pena conferir.

Quais as especificações do piso para a indústria alimentícia?

Assim como descrito no decreto, além de serem impermeáveis e de fácil higienização, é importante que os pisos para a indústria alimentícia suportem ataques químicos, como derramamento de líquidos e soluções deletérias.  Mecânicos, como o tráfego de empilhadeiras e plataformas. E por fim, ataques térmicos, como o alto gradiente de temperaturas nas câmaras frias e circulação.

É recomendado que esses aspectos sejam considerados e adaptados de acordo com cada projeto. Em ambientes com maiores variações de temperatura, por exemplo, é indicado trabalhar com espessuras maiores nos revestimentos.

Materiais que são porosos, como o próprio piso de concreto como acabamento, e que possuem uma fácil impregnação de sujeira não devem ser utilizados. Além de não atenderem às exigências do SIF, podem sofrer com as exposições mecânicas, térmicas e químicas.

O piso de uretano é uma opção para ser aplicada em indústrias alimentícias, como em frigoríficos e câmaras frias, cozinhas industriais, laticínios e fábricas de bebidas, indústrias de carnes e pescados.

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Como deve ser feita a manutenção dos pisos na indústria alimentícia?

A manutenção, geralmente, deve ser feita mantendo o ambiente limpo e higienizado. Caso sejam encontradas fissuras ou danos no revestimento por inspeções rotineiras programadas, a recomendação é que sejam reparadas imediatamente para evitar que água ou sujeiras entrem nestes vazios e, consequentemente, aumentem os danos.  

Lavagens frequentes do piso são essenciais, e de preferência, utilizando detergentes neutros, podendo ser realizada com equipamentos manuais, como escovas de cerdas macias ou abrasivas, ou lavadoras automáticas de alta pressão.

Soluções da MC para pisos da indústria alimentícia

A MC-Bauchemie conta com um catálogo extenso de soluções, e temos o que a indústria alimentícia precisa para pisos mais duráveis e que sigam as especificações designadas. 

Para pisos de concreto de indústrias alimentícias, indicamos os produtos da linha MC-DUR PowerCoat. Temos o MC-DUR PowerCoat 2500 na versão argamassado para áreas onde é necessário ter um revestimento antiderrapante, principalmente em áreas molhadas e que exista o risco de acidentes.

Para as áreas onde se deseja um acabamento mais liso, pode ser utilizado o MC-DUR PowerCoat 2500 KS, sendo este um revestimento autonivelante. Já para áreas verticais e rodapés, conte com o MC-DUR PowerCoat 2500 TX, que possui uma consistência adequada para estes acabamentos.

Além disso, também temos como alternativa, principalmente para aplicações em manutenção, a tecnologia Kinect Boost® com o MC-DUR 2496 CTP para estruturas verticais e o MC-DUR TopSpeed para estruturas horizontais.

O MC-DUR 2496 CTP pode ser utilizado em estruturas de concreto sem interface direta, como vigas, pilares e lajes, e o segundo na forma de pintura, possibilitando a escolha de acabamento, seja rugoso ou liso.

Com estes produtos, é possível realizar aplicação em temperaturas baixas, mínimo de 2°C, e em temperaturas altas até 35°C. Inclusive, é possível aplicar em superfícies úmidas e em ambientes com umidade relativa de até 100%. Além de possuir um tempo reduzido entre demãos (2 horas) e rápida liberação, podendo ser liberado para tráfego de pedestres em 12 horas e para veículos em 24 horas.

Cases da MC-Bauchemie em indústrias alimentícias

Você sabe que a MC-Bauchemie trabalha em diversos segmentos, por isso, temos alguns cases em obras com foco em pisos para a indústria alimentícia. Confira a seguir!

• Pecin – Case em uma indústria alimentícia de chocolate em que foi utilizado o MC-DUR PowerCoat 2500 KS (2020);
• Romatato – Case em uma panificadora, foi utilizado o MC-DUR PowerCoat 2500 KS (2022);
• JBS Passo Fundo – Case em uma indústria alimentícia focada em aves, utilizamos o MC-DUR PowerCoat 2500 (2021);
• Santa Clara – Case em uma indústria alimentícia voltada para o ramo do laticínio, na obra foi utilizado o MC-DUR PowerCoat 2500 (2019);
• Agrária – Case em uma indústria de alimentos com foco em bebidas, utilizamos na obra o  MC-DUR PowerCoat 2500 e o MC-DUR 2496 CTP (2016).

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A MC-Bauchemie conta com uma equipe de especialistas preparada para oferecer o suporte técnico necessário e assim, ajudar em diversos tipos de projetos, seja na construção, recuperação, impermeabilização e acabamento das obras. Para saber mais sobre as especificações de pisos para a indústria alimentícia ou qualquer outro assunto, fale conosco.