Por representarem pontos críticos nas estruturas de concreto, antes de saber como tratar fissuras, é fundamental  entender que é necessário ter um cuidado especial com elas. 

Primeiro, antes de iniciar qualquer serviço de impermeabilização, seja em um reservatório, laje de cobertura, estrutura de contenção, entre outros locais, as fissuras existentes devem ser identificadas e tratadas previamente para que se evite problemas futuros. 

Como surgem as fissuras? 

Locais que são impermeabilizados sem o tratamento prévio da fissura podem apresentar fragilidades e através das falhas permitir a percolação de água, descolamento da camada de impermeabilização e muito mais. Inclusive, a durabilidade da estrutura pode ser prejudicada pela longa exposição e contato com água e agentes prejudiciais que transitam por essas brechas. 

Existe um único tratamento para todas as fissuras?

Não existe uma solução única para todos os tipos de fissuras e por este motivo o primeiro passo para saber como tratar fissuras,  é identificar as características das fissuras e como elas se comportam dentro da estrutura.

De maneira geral podemos classificar as fissuras por:

• Finalidade: Estruturais e Não Estruturais
• Profundidade: Superficiais ou Passantes
• Tipo de Movimentação: Fissuras Ativas ou Passantes

Para fissuras estruturais, que representam algum risco estrutural para aquele local que será impermeabilizado, é importante que os materiais para preenchimento sejam resinas com alta resistência mecânica, que consolidam aquele ponto e transmitem carga. É muito comum para o preenchimento de fissuras estruturais trabalhar com sistemas de injeção de resinas epóxi ou poliuretano estrutural.

Para fissuras não estruturais, em que  o objetivo é somente selar a fissura com material impermeável, é indicado que se utilize materiais flexíveis e normatizados para resistir às pressões hidrostáticas, garantindo estanqueidade por longo período naquele ponto. Para este selamento podem ser utilizados a metodologia de injeção de resinas flexíveis, como a linha dos poliuretanos flexíveis da MC. Em muitos casos a injeção para selamento de fissuras em estruturas hidráulicas é feita com o reservatório ou tanque em carga, o que torna o tratamento mais rápido e menos invasivo.

Além da propriedade estrutural/não estrutural, analisar o tipo de movimentação da fissura é muito importante para definir o tipo de material para preenchimento. Fissuras denominadas ativas, que têm grande variação de abertura ao longo do dia, requerem materiais de preenchimento flexíveis e que apesar de selar os vazios, permitem que a movimentação continue ocorrendo. Por outro lado, fissuras estáticas, com abertura constante, podem receber tratamento com sistemas mais rígidos.

Por fim, a profundidade da fissura irá nos ajudar a definir a melhor metodologia para preenchimento.Fissuras superficiais podem ser tratadas tanto com sistemas de injeção como também através de colmatação superficial, quando é aberto um sulco em forma de “v” ao longo da fissura para preenchimento espatulado com material argamassado. 

Por outro lado, para fissuras passantes ou profundas, é recomendado que se injete, sob pressão, resinas fluídas para garantir um preenchimento completo da fissura existente, mesmo nos trechos mais profundos e estreitos dentro da estrutura.

O tratamento prévio de fissuras em áreas que serão impermeabilizadas garante estabilidade estrutural, inibe pontos de percolação de água que possam danificar o sistema de impermeabilização, protegem a estrutura de concreto e nos dão segurança para realização dos serviços seguintes. 

No entanto, é muito importante que as características das fissuras existentes sejam analisadas para que tanto a maneira de fazer,  quanto os materiais de preenchimento sejam escolhidos com sabedoria e o tratamento seja eficiente.

Soluções MC para o tratamento de fissuras

• Sistemas de injeção de resinas: Linha MC-Injekt;
• Adesivo estrutural para colmatação superficial: Linha MC Solid 1300/1300 TX
• Selantes flexíveis para colmatação superficial: Linha MC Flex PU

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